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A nossa Coordenadora local, Marilice Lorensi, agradecendo e parabenizando as cursistas pelo trabalho realizado nas escolas, incentivando a continuar a proposta no próximo ano.
 No último encontro, continuamos nossos estudos. Realizamos a avaliação do curso e estudamos os textos previstos... e...


 realizamos algumas brincadeiras para descontrair o grupo.

 Finalizando...tudo terminou  em pizza...e que delícia de pizza!!!








Muito obrigada, Professoras alfabetizadoras por terem feito parte desta caminhada!!!


PROFESSORAS ALFABETIZADORAS 


ABERTURA DO EVENTO: GERENTE DE ENSINO ANGELA MARIA DEZORDI, SUPERVISORA E COORDENADORA DO PNAIC LOCAL MARILICE LORENSI, ORIENTADORA DE ESTUDOS SOLANGE DE CARLI LODEA E A PROFESSORA ALFABETIZADORA, REPRESENTANDO AS DEMAIS, LURDES SIEGA TURMENA

CONVIDADOS PARA O EVENTO


AVALIADORAS ( PROFESSORAS NEURA MORA, IVETE MICHELON E CLAUDETE LAZAROTTI) COM O COMPROMISSO DE SELECIONAR UM TRABALHO QUE IRÁ REPRESENTAR A GERED CONCORDIA NO SEMINÁRIO ESTADUAL


SEMINÁRIO LOCAL DO PNAIC EM CONCORDIA SC
REDE ESTADUAL DE ENSINO
GERED CONCORDIA

CARTAZ DE BOAS VINDAS!

PAINEL DO EVENTO:
 COLCHA DE RETALHOS DECORADOS PELOS ALUNOS 

PARA SABER MAIS...
O que é projeto didático?

Projeto didático é um tipo de organização e planejamento do tempo e dos conteúdos que envolve uma situação- problema. Seu objetivo é articular propósitos didáticos (o que os alunos devem aprender) e propósitos sociais (o trabalho tem um produto final, como um livro ou uma exposição, que vai ser apreciado por alguém). Além de dar um sentido mais amplo às práticas escolares, o projeto evita a fragmentação dos conteúdos e torna a garotada corresponsável pela própria aprendizagem.
Os projetos estão mais populares do que nunca. Redes de todo o país incentivam o trabalho com essa modalidade e algumas escolas preveem no currículo os que serão realizados durante o ano. Boa notícia. Afinal, em muitos casos, eles ajudam a ensinar mais e melhor. Porém falta informação sobre o tema. Só neste ano, NOVA ESCOLA recebeu 166 e-mails com dúvidas. Compiladas em 14 questões, elas são respondidas nesta reportagem para ajudar você a dominar essa ferramenta.

 Quais as características de uma boa proposta?
Os projetos podem ser planejados e organizados de inúmeras formas, porém algumas ações são fundamentais:

1. Tema: delimitar e conhecer bem o assunto que será estudado e pesquisá-lo previamente. 

2. Objetivos: escolher uma meta de aprendizagem principal e outras secundárias que atendam às necessidades de aprendizagem 

3. Conteúdos: ter clareza do que as crianças conhecem e desconhecem sobre o tema e o conteúdo do trabalho. 

4. Tempo estimado: construir um cronograma com prazos para cada atividade, delimitando a duração total do trabalho. 

5. Material necessário: selecionar previamente os recursos e materiais que serão usados, como sites e livros de consulta. 

6. Apresentação da proposta: deixar claro para a sala os objetivos sociais do trabalho e quais os próximos passos. 

7. Planejamento das etapas: relacionar uma etapa à outra, em uma complexidade crescente.

8. Encaminhamentos: antecipar quais serão as perguntas que você fará para encaminhar a atividade. 

9. Agrupamentos: prever quais momentos serão em grupo, em duplas e individuais. 

10. Versões provisórias: revisar o que a garotada fez e pedir novas versões do trabalho. 

11. Produto final: escolher um produto final forte para dar visibilidade aos processos de aprendizagem e aos conteúdos aprendidos. 

12. Avaliação: prever os critérios de avaliação e registrar a participação de cada um ao longo do trabalho.



Autora: Heloísa Amaral 
Mestre em educação e pesquisadora do Cenpec
O que são sequências didáticas?
As sequências didáticas são um conjunto de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um conteúdo, etapa por etapa. Organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcançar para a aprendizagem de seus alunos, elas envolvem atividades de aprendizagem e de avaliação.
São exemplos de sequências didáticas para o ensino de Língua Portuguesa as oficinas dos fascículos distribuídos nas três edições do Prêmio Escrevendo o Futuro. Nas edições 2004 e 2006, são: Pontos de vista, Poetas da escola e Se bem me lembro... Essas sequências orientam o professor para o trabalho com os seguintes gêneros de texto: artigo de opinião, poesia e memória.
As sequências didáticas são usadas somente para o ensino de Língua Portuguesa?
Não. Podem e devem ser usadas em qualquer disciplina ou conteúdo, pois auxiliam o professor a organizar o trabalho na sala de aula de forma gradual, partindo de níveis de conhecimento que os alunos já dominam para chegar aos níveis que eles precisam dominar. Aliás, o professor certamente já faz isso, talvez sem dar esse nome.
Por que usar sequências didáticas ao ensinar Língua Portuguesa?
Para ensinar os alunos a dominar um gênero de texto de forma gradual, passo a passo. Ao organizar uma sequência didática, o professor pode planejar etapas do trabalho com os alunos, de modo a explorar diversos exemplares desse gênero, estudar as suas características próprias e praticar aspectos de sua escrita antes de propor uma produção escrita final.
Outra vantagem desse tipo de trabalho é que leitura, escrita, oralidade e aspectos gramaticais são trabalhados em conjunto, o que faz mais sentido para quem aprende.
O que é preciso para realizar sequências didáticas para os diferentes gêneros textuais?
É preciso ter alguns conhecimentos sobre o gênero que se quer ensinar e conhecer bem o grau de aprendizagem que os alunos já têm desse gênero. Isso é necessário para que a sequência didática seja organizada de tal maneira que não fique nem muito fácil, o que desestimulará os alunos porque não encontrarão desafios, nem muito difícil, o que poderá desestimulá-los a iniciar o trabalho e envolver-se com as atividades.
Outra necessidade desse tipo de trabalho é a realização de atividades em duplas e grupos, para que os alunos possam trocar conhecimentos e auxiliar uns aos outros.
Quais as etapas de realização e aplicação de uma sequência didática de gêneros textuais?
Para organizar o trabalho com um gênero textual em sala de aula, sugerimos a seguinte sequência didática:
1.     Apresentação da proposta
2.     Partir do conhecimento prévio dos alunos
3.     Contato inicial com o gênero textual em estudo
4.     Produção do texto inicial
5.     Ampliação do repertório sobre o gênero em estudo, por meio de leituras e análise de textos do gênero
6.     Organização e sistematização do conhecimento sobre o gênero: estudo detalhado de sua situação de produção e circulação; estudo de elementos próprios da composição do gênero e de características da linguagem nele utilizada.
7.     Produção coletiva
8.     Produção individual
9.     Revisão e reescrita


Olá,
Estou encaminhando as duas questões que devem ser respondidas depois da leitura dos textos indicados- Unidade 6, texto 1 , aprofundando o tema
Trazer as questões respondidas. As mesmas depois de socializadas no grupo,  serão anexadas ao relatório que será enviado para a UFSC. Organizem uma folha com as questões e respostas. Podem responder em grupos.

QUESTÕES:
1 - Qual a importância de levar o aluno a estabelecer articulações entre as diversas áreas do conhecimento?
 2 - Para que o ensino favoreça a interdisciplinaridade que elementos podem ser considerados?  
Abraços,
Solange

Unidade 4: LUDICIDADE
Leitura e reflexão dos textos -  pelos professores alfabetizadores.


Texto: 1º ano

“ SER CUIDADO, BRINCAR E APRENDER: DIREITOS DE TODAS AS CRIANÇAS”

- Brincar com a criança não é perder tempo, é ganhá-lo;

- O lúdico induz (naturalmente) a motivação e a diversão;

- Representa: liberdade de expressão, renovação e criação;

- Possibilita: que as crianças reelaborem criativamente sentimentos e conhecimentos;

- No grupo: descobrem que não são os únicos sujeitos da ação e passam a perceber o outro;

- Benefícios:

1. cognitivos: desinibição/atenção, memória;

2. físicos: expressão corporal;

3. social: respeito, interação.

- A oferta de situação lúdica é favorável a aprendizagem de todas as crianças (deficiência);

- Realizar adaptações para participar e inclusão de todos;

- Professor deve conhecer seus alunos para estabelecer percursos, e meios de aprendizagem- melhorar estratégias;

- As estratégias de ensino podem não contemplar as necessidades diversificadas dos estudantes;

- O professor precisa avaliar e ensinar cuidando de cada criança, estando atento as suas necessidades e avanços;

- Avanço cognitivo e como pessoa;

- Trabalhar oralidade para melhorar escrita, para alunos com deficiências. Muitas vezes adaptar,  pois oralidade só não é suficiente para aprendizagens – desafios,  que se sintam seguros, protegidos, respeitados.

- A oralidade é importante e deve ser um eixo de ensino, mas não pode ser considerada como um obstáculo para a participação das crianças ou como foco de ansiedade e de exposição e hostilidades.

- De acordo com autores e situações experimentais- as crianças que brincam aprendem.

- Lúdico- favorece a não ter medo de errar ou pressão para realizar tarefas obrigatórias;

- Ludicidade e aprendizagem- ações complementares;

- Ainda há atividades que marginalizam a expressão e criatividade;

- O que se defende: escola inclusiva e centrada no prazer de aprender;

- Potencialidade dos jogos para ensino da matemática;

- Foco central do trabalho: Todos tem direito a aprender, a brincar, a se divertir- currículo inclusivo.

- Através  dos jogos descobrem regras e tomam decisões.

( Dianjá, Lurdes, Mirtes, Neura, Salete, Jussara, Itamaris, Ilseni- Grupo -1º ano)

Texto 2º ano:
“ O LÚDICO NA SALA DE AULA”

Entendemos que é responsabilidade dos professores dos anos inicias trabalharem os conhecimentos necessários para o desenvolvimento intelectual e social dos estudantes.

Planejar atividades com o objetivo aprender e também gerar prazer promover a interação e simulação de situações na vida em sociedade.

O conceito do lúdico na sala de aula com o passar do tempo evoluiu muito, deixou de ser apenas diversão e passou a ter objetivos específicos, desenvolvendo a aprendizagem de crianças e jovens em processo de escolarização.

É preciso que se defina o momento e a forma do brincar na sala de aula. Planejar situações em sala de aula diversificadas com o objetivo de suprir necessidades e dificuldades gerais.

( Andrea, Elaine, Mirian, Neusa, Diane- Grupo-2º ano)

Texto: 3º ano:
"A CRIANÇA QUE BRINCA, APRENDE?"

 

Com as mudanças que marcaram as inovações da área da educação, a “escola ativa” introduziu no pensamento educacional a ideia de que a escola deve buscar reproduzir o ambiente natural vivido na casa e na rua.

            O desafio da escola era assegurar condições de aprendizagem que respeitassem as inclinações naturais da infância, e dentre elas, a necessidade de brincar.

            Vários pesquisadores da psicologia mostraram que é possível conciliar os interesses da criança pelo jogo e pela brincadeira e os objetivos de ensino da escola, porque eles proporcionam à criança o envolvimento em situações favoráveis a aquisição de regras, à expressão de seu imaginário, à apropriação e exploração do meio e esses são aspectos importantes na construção do conhecimento.

            Piaget se refere ao jogo como  uma importante atividade na educação das crianças, uma vez que lhes permite o desenvolvimento afetivo, motor, cognitivo, social e moral.

            Na perspectiva de Vygotsky, é importante o professor propor desafios para todas as crianças para que possam avançar no seu aprendizado. Ele indica a relevância de brinquedos e brincadeiras como indispensáveis para a criação de situações imaginárias, e revela que o imaginário só se desenvolve quando se dispõe de experiências que se reorganizam. Ainda segundo ele, por meio de brincadeira, a criança reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu próprio pensamento.

            Complementando esse pensamento Leontiev explica que a criança ao dominar as regras de um jogo, domina seu próprio comportamento, aprendendo a controlá-lo e subordiná-lo a um propósito definido.

            Ainda no campo da teoria sobre a infância, Henri Wallon alega que brincando e interagindo com pares, por meio de jogos e outras atividades lúdicas as crianças têm a oportunidade de incrementar suas capacidades de memorização, enumeração, socialização, articulação, entre outras.

            Os estudos no campo da psicologia infantil defendem que os jogos e as brincadeiras favorecem o domínio das habilidades de comunicação, nas suas várias formas, facilitando a auto expressão. Reforçam a ideia de que o brincar representa, portanto, uma ferramenta muito poderosa no processo educativo e que está em tempo de pensarmos, mais detidamente, sobre a importância destes para a criança, e em como utilizá-los para motivar e facilitar a aprendizagem.

            Muitas vezes a brincadeira envolve momentos de impasses, superação de limites e enfrentamentos de desafios. Se entendermos que o esforço empreendido no ato de aprender pode trazer, junto com ele, a alegria da descoberta, também a aprendizagem pode ter uma dimensão lúdica, brincante.

             É preciso por fim, reinventar nossas formas de atuar na escola para garantir que o tempo e espaço da brincadeira deixem de ser vistos apenas como “recreio”, ganhem legitimidade dentro da sala de aula e sejam explorados e usufruídos devidamente na prática didática e construção do conhecimento.


(Grupo – 3º ano)

           

 

Considerando os 10 principios didáticos apresentados, como você avalia a sua prática? Faça seu comentário.



(1) ensino reflexivo – as professoras estimulavam as crianças a refletir sobre os conhecimentos, evitando situações em que estes eram simplesmente transmitidos por elas;
(2) ensino centrado na problematização – as professoras planejavam atividades em que as crianças eram desafiadas a resolver problemas diversos; havia desafios que motivavam as crianças a querer aprender;
(3) ensino centrado na interação em pares – as professoras priorizavam situações em que a aprendizagem se dava por meio da interação em grandes grupos, em pequenos grupos, em duplas; as atividades individuais sempre culminavam em momentos de socialização e discussão;
(4) ensino centrado na explicitação verbal – as crianças eram estimuladas a falar sobre o que pensavam, a responder perguntas; elas não tinham medo de errar porque sabiam que podiam dizer o que pensavam sem passar por constrangimentos; entendiam que todos estavam aprendendo;
(5) favorecimento da argumentação – as crianças eram estimuladas a expor e justificar suas opiniões; os diferentes pontos de vista na sala de aula eram confrontados; as professoras valorizavam as posturas de respeito, mas com explicitação das diferentes possibilidades de pensar sobre os conhecimentos;
(6) sistematização dos saberes – as professoras realizavam atividades de sistematização dos conhecimentos ensinados; havia momentos de sínteses em relação aos conhecimentos acumulados, seja por meio de exposições breves, seja por meio de registro coletivo das aprendizagens realizadas;
(7) valorização dos conhecimentos dos alunos – as docentes frequentemente realizavam atividades para saber o que as crianças pensavam sobre os conteúdos que estavam sendo ensinados; utilizavam tais conhecimentos para planejar as atividades e como ponto de partida nos momentos de resolução de problemas; as professoras estimulavam as crianças a expor seus conhecimentos, valorizando o que elas diziam; investiam também no aumento da autoestima das crianças;
(8) incentivo à participação dos alunos – as professoras se dirigiam às crianças quando percebiam que elas estavam apáticas, sobretudo as crianças mais tímidas ou que não tinham iniciativa de participação nas atividades;
(9) diversificação de estratégias didáticas – as professoras realizavam vários tipos de atividades para contemplar um determinado conteúdo; elas diversificavam tanto os recursos didáticos quanto as atividades;
(10) ensino centrado na progressão – as docentes contemplavam um mesmo conteúdo em aulas diferentes, aumentando o grau de dificuldade.